Só Jesus Cristo é o Senhor

Curso de Discipulado Completo 2 parte

 

A PRENDENDO SOBRE MISSÕES

Capitulo 01

O SIGNIFICADO DE MISSÕES

“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.” - Atos 1:8

Este texto de Atos 1:8 trata de missões urbanas (Jerusalém ), missões nacionais (Judéia e Samaria) e missões estrangeiras ou transculturais ( até aos confins da terra ).

O vocábulo “missões” não é bíblico, vem do latim “missio” = enviando. Houve tempo em que “missões” era entendida como tudo o que tinha a ver com o trabalho da igreja realizado em outros países. Isto foi mudando, e hoje, entendemos MISSÕES ( no plural ) como a tarefa da Igreja; e MISSÃO ( no singular ) como o nome das agências missionárias e atividades que tem a ver com a implementação desta tarefa. A melhor tradução para o texto da Grande Comissão de Mateus 28:19-20 é: “ Indo, fazei discípulos...”. Missões urbanas é, portanto, a ação de evangelização da igreja na sua própria cidade, no templo e de casa-em-casa, como vemos em Atos 5:42 “E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo.” , e pelas ruas da cidade “Entrementes, os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra” - Atos 8:4. Missões urbanas é a Igreja “enviando” seus membros, é a Igreja “indo” em cumprimento à grande comissão.

 

Capítulo 02

A GRANDE COMISSÃO

“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.” - Atos 1:8

Este texto é uma variação ou extensão da Grande Comissão ( Mateus 28:19-20).

O Espírito Santo seria dado à Igreja para revestir os crentes de poder a fim de capacitá-los para o testemunho “tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra”.

A Igreja Apostólica representava toda as Igrejas que viriam a ser plantadas. Desta forma, a ordem dada pelo Senhor Jesus em Mateus 28:19-20 combinada com a afirmativa de Atos 1:8 é também para nós. Cada Igreja tem a missão de evangelizar as pessoas ao seu redor, localizadas na sua própria cidade, bem como o desafio de plantar novas igrejas no seu próprio país e nas demais nações ao redor do mundo.

A atividade missionária da Igreja deve principiar sempre pelas ruas da sua própria cidade. E isto é evangelização urbana, ou urbangelização.

A palavra de Cristo à Igreja não é uma opção e nem deve ser objeto de discussão. É uma ordem! O servo deve obedecer a ordem do seu Senhor.

 

Capítulo 03

MISSÕES URBANAS NA IGREJA APOSTÓLICA

A Igreja Apostólica foi obediente à ordem dada pelo Senhor Jesus. Iniciou os seus trabalhos justamente fazendo “missões urbanas”, ou seja, evangelizando a cidade de Jerusalém. Houve grande e estrondoso crescimento. Os relatos estão especialmente nos capítulos 01 a 07 do Livro de Atos dos Apóstolos. Veja, por exemplo, os seguintes textos: -

“Então, voltaram para Jerusalém...”; “Quando alí entraram, subiram para o cenáculo...”; “Todos estes perseveravam unânimes em oração...” - Atos 1:1-3 partes.

“Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar...”; “afluiu à multidão, que se possuiu de perplexidade...”; “Então, se levantou Pedro, com os onze; e, erguendo a voz, advertiu-os nestes termos: Varões judeus e todos os habitantes de Jerusalém...”; “Com muitas outras palavras deu testemunho e exortava-os, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa. Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas.” - Atos 2:1, 6,14, 40,41.

“Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.” - Atos 2:46-47.

“Muitos, porém, dos que ouviram a palavra a aceitaram, subindo o número de homens a quase cinco mil.” - Atos 4:4

“Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus.” - Atos 4:31.

“E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo.” , e pelas ruas da cidade “Entrementes, os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra” - Atos 5:42 e 8:4.

 

Capítulo 04

MISSÕES URBANAS, A FERRAMENTA PARA A GRANDE COLHEITA

“... a um povo que não se chamava do meu nome eu disse: eis-me aqui, eis-me aqui. Estendí as minhas mãos todo dia a um povo rebelde, que anda por caminho que não é bom, seguindo os seus próprios pensamentos” - Isaías 65:1-2.

Ouví em um noticiário de TV a informação de que a população do mundo já atingiu a cifra de 7 bilhões. Do Livro “Manual de Crescimento da Igreja”, do Dr. Juan Carlos Miranda, extraio os seguintes dados: - Calcula-se que 75% vivam em países em desenvolvimento, contra 25% em países já desenvolvidos (nações chamadas do primeiro mundo). Acredita-se que nas nações em desenvolvimento 45% da população estará vivendo em áreas urbanas, ao passo que nos países desenvolvidos o percentual sobe para 80%.

É chegada a hora! Há muito trabalho, o qual não pode esperar. A Igreja precisa trabalhar e já! Porque já estamos vivendo a época das mega-cidades. Hoje já se fala em Grande Rio, Grande São Paulo, etc. Como diz o pastor Ezequiel Teixeira, do Projeto Vida Nova de Irajá, a cidade está de cabeça para baixo, precisamos virá-la de cabeça para cima, com o poder do Evangelho de Cristo Jesus.

 

Capítulo 06

INTERCESSÃO

A Primeira Iniciativa da Igreja

“Busquei entre eles um homem que tapasse o muro e se colocasse na brecha perante mim, a favor desta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei.” - Ezequiel 22:30

“Antes de tudo, pois exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens...” - I Tm 2:1

Há três ministérios para os quais fomos chamados: Adoração, Intercessão e Testemunho. A maioria de nós tem praticado o primeiro, graças a Deus, algumas igrejas adoram e testemunham. Há falta, contudo, de genuína intercessão.

Interceder significa literalmente “interpor-se”, “colocar-se entre”. É se colocar entre Satanás e a sua força de destruição e aquele a quem ele quer destruir, e livrar o oprimido. É colocar-se entre Deus e alguém que carece do favor divino, e clamar por libertação. É se por na brecha do muro em prol daqueles pelos quais Cristo derramou o seu preciosíssimo sangue, e clamar para que a graça de Deus os alcance...

Interceder é gastar horas a sós na presença de Deus em fervente oração, em prol de alguém ou de alguma causa. Intercessão é o parto de alma espiritual que traz à luz filhos espirituais.

Há na Bíblia registros de intercessões maravilhosas, como por exemplo a de Abrão quando o Senhor estava para destruir as cidades de Sodoma e Gomorra ( Gênesis 18: 22-33 ); Moisés clamou e Deus mudou os seus desígnios para com o povo, retirando o mal que dissera havia de fazer ( Êxodo 32:11-14 ); no dia seguinte, novamente Moisés intercedeu com profundidade de alma: “Agora, pois perdoa-lhes o pecado; ou, se não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste.” ( Êxodo 32: 30-25 ). O salmo 106:23 testifica sobre o resultado destas intercessões de Moisés dizendo: “Tê-los-ia exterminado, como dissera, se Moisés, seu escolhido, não se houvesse interposto, impedindo que sua cólera os destruísse.”

O maior exemplo contudo é o do Senhor Jesus que “pelos transgressores intercedeu” (Is 53:12 - Mc 15:28 - Lc 22:37). Intercedeu por Pedro ( Lc 22:31,32). Pelos seus escolhidos, na oração sacerdotal

( João 17 ). Jesus gastou apenas três anos e meio no exercício do seu ministério público entre os homens, e já há quase dois mil anos “está à direita de Deus” a interceder por nós ( Rm 8:34 ) e “pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.” ( Hb 7:25).

Antes do Pentecostes, houve incessante oração no Cenáculo. A oração no Monte precedeu aos Dez Mandamentos. A intercessão de Estevão resultou na conversão de Saulo de Tarso, que veio a ser o grande Apóstolo Paulo (Atos 6:57-60).

A intercessão precede a salvação. É Getsêmani antes do Calvário! Antes da sua morte na cruz, o Senhor Jesus agonizou em intercessão por nós no jardim do Getsêmani, e fomos salvos. Em Isaías 59:16 já estava previsto que o Senhor não acharia quem o ajudasse a interceder, assim, Jesus lutou sozinho em parto de alma para gerar filhos espirituais. É o que está escrito em Isaías 66:8 “pois Sião, antes que lhe viessem as dores, deu à luz seus filhos”.

Suzana Wesley, mesmo sendo mãe de dezenove filhos, orava cerca de uma hora por dia. Dois dos seus filhos juntos ganharam milhares de almas para Cristo. São eles João Wesley, o Pregador, e Carlos Wesley, o Poeta e Compositor, autor de mais de 1500 hinos!

João Oxtoby, orava com tal fervor que passou a ser conhecido como “Joãozinho da oração”. O concílio da Igreja Metodista estava para tomar a decisão de fechar o campo missionário de Filey, uma vez que vários pregadores já haviam sido enviados e não estavam alcançando resultados. Joãozinho comovido pediu mais uma chance para aquele povo. O concílio decidiu atender. Como não havia nenhum obreiro disposto a ir, Joãozinho se apresentou e foi! Nas primeiras pregações nada ocorreu... Joãozinho então se embrenhou na mata e, em agonia de alma, orava, mais ou menos assim: “Não podes fazer de mim um palhaço! Eu disse aos crentes lá em Bridlington que tu vivificarias a tua obra, e agora é preciso que assim o faças. De outro modo nunca mais terei coragem de lhes mostrar o rosto... então o que dirá o povo sobre a oração e a fé...” Depois clamou: “Filey está conquistada! Filey está conquistada! E saiu cantando e clamando pelas ruas: “Voltai-vos para o Senhor e buscai a salvação”. Milhares se converteram. - transcrito do Livro: Paixão Pelas Almas, de Oswald J. Smith.

John Hyde, conhecido como “O Homem que Orava”, foi missionário na India. Inicialmente nas suas intercessões pedia a Deus que lhe desse a conversão de uma alma por dia. Deus ouviu e atendeu a sua oração. Passou, então, a solicitar duas almas por dia. Deus lhas deu. Aumentou o número para quatro! Milhares se converteram na Índia. Na sua biografia “O Homem Que Orava”, é registrado que John Hyde orava com tamanha intensidade de alma, que uma certa feita, um seu companheiro de oração não suportou permanecer ao seu lado, porque um calor muito forte encheu todo o aposento...

No texto de Ezequiel 22:30 o Senhor diz que não achou intercessores, que se pusessem na brecha do muro e clamassem pelo povo. Esta falta ainda continua sendo sentida em muitas igrejas. Quando há intercessões, almas se convertem.

Há registros históricos de que “diversos membros da congregação de Jônatas Edwards haviam passado a noite inteira em oração, antes dele haver pregado o seu memorável sermão: “Os pecadores nas Mãos de Um Deus Irado”. O Espírito Santo se derramou em catadupas tão poderosas, e Deus se manifestou de tal maneira, em santidade e majestade, durante a pregação daquele sermão, que os anciãos lançaram os braços em redor das colunas do templo clamando: ´Senhor, salva-nos, que estamos caindo no inferno!´” - transcrito do Livro: Paixão Pelas Almas, de Oswald J. Smith.

Se não tem havido conversões na igreja, e, consequentemente, crescimento, é certo que o povo desta igreja não sente paixão pelas almas perdidas, e, provavelmente, não há intercessão fervorosa pela conversão de pecadores.

O base para o crescimento da igreja está na oração de intercessão. Aprovouve a Deus estabelecer assim. Se queremos contemplar conversões precisamos semear na comunidade profundo amor pelas almas perdidas, e insistir neste mister até que, voluntariamente, comecemos a ver nas reuniões de oração da igreja lágrimas sendo vertidas por amor às almas perdidas.

Não há fórmula, método, ou estratégia eficaz para a conversão de pecadores, se não houver intercessão.

A igreja precisa entrar em parto de alma para gerar filhos espirituais.

 

Capítulo 07

J E J U M

Arma Poderosa a Ser Utilizada

“Promulgai um santo jejum, convocai uma assembléia solene, congregai os anciãos, todos os moradores desta terra, para a Casa do Senhor, vosso Deus, e clamai ao Senhor.” - Joel 1:14

“Mas esta casta não se expele senão por meio de oração e jejum” - Mt 17 : 21

Jejuar é uma das mais claras recomendações bíblicas. No Velho Testamento temos inúmeras narrativas quanto à pratica do jejum associado à oração. Algumas vezes como demonstração de arrependimento; outras, objetivando a graça divina, para fins de livramento, vitória, etc. O jejum de Daniel e os seus companheiros não decorreu de problemas, foi com o propósito de fidelidade e consagração a Deus. “Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia;” Dn 1:8 .

Há pessoas hoje que são contra o jejum, entendendo tratar-se de uma prática do Velho Testamento, não aplicável a este tempo presente da graça. Vejamos, então, no Novo Testamento qual foi o parecer do Senhor Jesus acerca do jejum: - Em Mateus 17:14-21 há o registro de que um pai veio a Jesus solicitar que seu filho fosse liberto de um demônio que o atormentava, e declarou que o levara aos discípulos e estes não puderam expulsá-lo. Os próprios discípulos do Senhor perguntaram em particular ao Mestre: “Por que motivo não pudemos nós expulsá-lo? Por causa da pequenez da vossa fé... Mas esta casta não se expele senão por meio de oração e jejum”. O texto é suficientemente claro, o Senhor está recomendando a oração e o jejum.

Em Mateus 9:14-15 lemos: “Vieram, depois os discípulos de João e lhe perguntaram: Por que jejuamos nós, e os fariseus [muitas vezes], e teus discípulos não jejuam? Respondeu-lhes Jesus: Podem, acaso estar tristes os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles? Dias virão, contudo, em que lhes será tirado o noivo, e nesses dias hão de jejuar.”

O trabalho de evangelização coloca a Igreja em confronto direto contra as hostes do mal. Vidas amarradas, oprimidas e escravizadas pelo diabo serão alcançadas com a pregação do evangelho e o testemunho dos irmãos. Só com muita oração e jejum é que a Igreja terá o discernimento das astutas ciladas preparadas pelo inimigo, e poder para desfazê-las e livrar os cativos.

Há tipos e formas de jejum diferenciados. Jejum parcial e jejum total. Coletivo ou individual. Cada igreja deve escolher a forma que julgar mais adequada. Sugerimos, todavia, que, em sendo a motivação ou causa para o jejum a prática de “missões urbanas”, a igreja poderia ser convocada para manhãs de jejum e orações no templo em prol da conversão de almas, e para louvor e adoração ao Senhor. Nestas reuniões abordar-se-iam temas relacio-nados a “missões urbanas”, e os irmãos contariam experiências vividas no trabalho de “missões urbanas”. A reunião poderia se encerrar com um almoço ou lanche de confraternização, ocasião em que o jejum seria entregue e o nome do Senhor louvado. Esta reunião contribuiria em muito na mobilização da igreja para as diversas frentes de “missões urbanas”. Preferencialmente estas reuniões seriam lideradas pelo Ministério de Intercessão da igreja.

 

Capítulo 08

COMO ENVOLVER TODA A IGREJA EM MISSÕES URBANAS

“...de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor.” - Efésios 4:16

Se a igreja não foi doutrinada e nem treinada para o trabalho de “missões urbanas”, as pregações, dias especiais de missões, ofertório especial para missões, testemunhos, etc. não surtirão os efeitos esperados, que é conseguir colocar a igreja na rua para a pregação do evangelho. Na hora a igreja poderá até se quebrantar e aparentar disposição para o trabalho, mas, com o passar do tempo o ânimo se esfriará e tudo voltará as mesmas. Por quê?

Primeiro, não se deve esperar que todos na igreja exerçam as mesmas funções. “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para edificação do corpo de Cristo...” Efésios 4:11-12. Com muita oração e discernimento é preciso que a liderança procure identificar qual o ministério ou dom especial que o Espírito Santo está dando a cada um e procurar alocar os membros da igreja em atividades inerentes às suas vocações.

Segundo, uma vez alocados vocacionalmente, é preciso dar treinamento aos membros por área de ação. Os que demonstram vocação para a pregação receberiam a ministração de um Curso Prático Para Pregadores Leigos. Os que têem aptidão para o ensino seriam enviados para cursos especiais de Treinamento para Professores e Líderes de Escola Dominical. Um outro grupo seria treinado para Trabalho Especial de Panfletagem. Os músicos orientados sobre Atividades Musicais em Trabalhos de Evangelização. Os Conselheiros receberiam treinamento para Práticas de Aconselhamento no Trato Com o Novo Convertido. Os vocacionados para Intercessão, sobre “Oração de Intercessão”, “Paixão Pelas Almas Perdidas”, etc. A equipe mobilizada para utilização do Correio, treinamento sobre “Como Utilizar Bem o Cadastro de Novos Decididos”. Aos do Tele-Marketing técnicas sobre “O Que Falar Pelo Telefone”. O pessoal da área de Grupos Familiares, sobre “Como Deve Funcionar os Grupos Familiares. Na área de discipulado, “Como Fazer Discípulos”. Os Diáconos e pessoal da Ação Social, cursos sobre “Estratégias para Ação Social”, etc.

Em terceiro lugar, uma vez treinados é preciso lançá-los ao trabalho. “Como pregarão, se não forem enviados?” Rm 10:15. Só que, desta forma, a igreja trabalhará organizada, com pessoal qualificado e treinado por áreas específicas de atividades, e com estratégias. Não haverá mais necessidade de exortações públicas à igreja, ou cobranças pela omissão. Periódicamente o pastor se reunirá com o líder de cada área para avaliar o trabalho, corrigir rumos, estabelecer novas estratégias, etc. As cobranças serão feitas à parte ao líder ou grupo de uma área específica, sempre em forma de desafios. Para a igreja, ao invés de exortações, serão apresentados resultados. Por este mecanismo a igreja funcionará como corpo, unida e coesa. Os irmãos se alegrarão e exultarão com os resultados. Em pouco tempo a igreja fará o que não fez em anos! “a união faz a força”!

Dar-se-á aos irmãos liberdade para trocarem de ministérios, se, no decorrer dos trabalhos se perceberem vocacionados para uma outra área. Ninguém vai criticar o irmão, ele será bem-vindo no novo ministério. Todos saberão que “...um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente.” ( I Cor 12:11 ).

 

Capítulo 09

A ORGANIZAÇÃO DA IGREJA EM MINISTÉRIOS

“...Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos.” - I Cor 12:4-6

Algumas igrejas têem as chamadas Sociedades Internas ou Domésticas, tais como: União de Jovens, de Adolescentes, de Crianças, de Homens, de Senhoras, Junta Diaconal ou de Ecônomos, Escola Dominical, Grupos Corais, Ministério de Louvor, etc. Outras não tem esta mesma estrutura, funcionando apenas com os serviços de culto. Seja como for, a qualificação dos membros por áreas de vocação, que chamaríamos de “ministérios” é perfeitamente aplicável e ajustável ao organograma da igreja, sem prejuízo para as entidades já em funcionamento.

Para um bom desempenho em “missões urbanas”, recomendaríamos, dentre outros, os seguintes ministérios:-

- de Diaconia e Ação Social

- de Louvor

- de Evangelização

- de Aconselhamento

- de Visitação e Assistência aos Novos Convertidos

- de Comunicação

- de Grupos Familiares ou Celulares

- de Discipulado (individual)

- de Intercessão

- de Tele-Marketing

- de Integração de Sós (Solteiros, Viúvos, Desquitados)

- de Plantação de Igrejas

- etc.

A alocação dos membros por áreas de vocação poderá ser feita utilizando-se vários critérios. Pode-se usar uma ficha onde o membro da igreja assinalará com os números “1”, “2” e “3”, os ministérios em que gostaria de trabalhar, estabelecendo, assim, a sua ordem de prioridades. O ideal é que cada membro tenha um ministério específico. Será inevitável porém que alguns participem simultâneamente de mais de um ministério. Deve haver flexibilidade para que os membros tenham liberdade de escolha e trabalhem motivados, sem constrangimentos.

Cada ministério deverá ter líder e vice-lider, nomeados ou eleitos na primeira reunião do grupo. O pastor deverá se reunir periódicamente com os líderes e com os grupos, para avaliação de resultados, correção de rumos e estabelecimento de estratégias. Os líderes de ministérios também deverão agendar reuniões periódicas com os seus liderados para mantê-los motivados, passar novas informações, orientar e distribuir tarefas.

Este modelo de organização interna da igreja permitirá que o novo convertido se integre melhor à vida comunitária e encontre logo a sua área específica de trabalho. O trabalho é a melhor proteína espiritual para o crescimento do neófito. É a melhor terapia para aqueles que querem se libertar dos vícios e da escravidão do pecado. Há um ditado popular muito conhecido de todos nós que diz: “mente ociosa é oficina de Satanás”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A LIDERANÇA CRISTÃ NA ATUALIDADE

 

Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas a um objetivo comum.

Líder é aquele que recebe tal responsabilidade, assumindo o compromisso de levar o grupo àquele objetivo.         

 

Portanto, liderar exige conhecimentos, técnicas e aprendizado contínuo no trato de pessoas.

Não confunda administrar coisas com liderar pessoas!

 

Liderar não é administrar templos, finanças, organizações. Você pode ser um ótimo administrador das finanças da sua igreja, por exemplo, e não ter nenhuma liderança nesta área.

 

01 – FOCOS DO LÍDER:

  • PESSOAS: elas são o alvo da liderança. Não se lidera coisas, lideram-se pessoas!
  • OBJETIVO: sem objetivo, o grupo se perde, o líder não sabe para onde liderar seu grupo. Um objetivo principal. Exemplo: EBD – objetivo: levar almas ao conhecimento de Jesus, através do ensino da Bíblia.

02 – ESTILOS DE LIDERANÇA:

  • Autocrática: decide tudo sozinho. Não dá espaço para novos líderes. Exigente. Foco nos “resultados” e não nas pessoas.
  • Democrática: não decide nada, deixa tudo para que os liderados decidam. Foco nas pessoas e não no objetivo.
  • Volúvel: vai de acordo com a “onda”. Muda o objetivo de acordo com “as novidades”.
  • Detalhista: perde-se em detalhes e perfeccionismos. Preocupa-se mais com os métodos que o objetivo.
  • Responsável: assume a responsabilidade da liderança, motivando o grupo a atingir o objetivo. Trabalha com foco nas pessoas sem perder de vista o objetivo.

03 – TÉCNICAS DO BOM LÍDER:

  • COMUNICAR: informar de maneira clara, direta e simples. Transmitir a visão da necessidade de conseguir o objetivo.
  • DELEGAR: acionar os recursos dos seus liderados (“dons”) na direção do objetivo. Fazer com que 1+1 seja igual a três, e não dois. Organizar tarefas e incões. Formar equipes.
  • INOVAR: aceitar mudanças e novas idéias. A única coisa que o bom líder não cede é quanto ao objetivo. No caso do líder cristão, não cede quanto á doutrina bíblica.
  • MOTIVAR: incentivar novas lideranças. Elogiar. Estimular a participação dos liderados nos processos que levam ao objetivo final. Ser exemplo de conduta.
  • PLANEJAR: ter uma visão de longo prazo, definindo prioridades. Treinar as lideranças. Adotar metodologias compatíveis com os objetivos.

 

04 – EXEMPLO DE LIDERANÇA; JESUS:

 

Seu objetivo: salvar os homens do pecado, do mal e da morte.

  • Comunicou: sua mensagem de amor e nova vida, na linguagem do povo da época (parábolas). Pregou em aramaico (língua corrente da Palestina).
  • Delegou: a missão de espalhar a mensagem de salvação a todo o mundo.
  • Inovou: rompeu com as arcaicas tradições religiosas da época. Ensinou ao ar livre,   concedeu perdão a prostitutas e cobradores de impostos, curou no sábado.
  • Motivou: enviou Seu Espírito para que seus discípulos saíssem das asas-esconderijos. Foi exemplo de conduta em todas as áreas humanas.
  • Planejou: deu ordens específicas (“amai-vos uns aos outros…” etc.) e escolheu 12 homens para a liderança, treinando-os durante três anos.

05 – A ESCALA DE VALORES DO LÍDER CRISTÃO

 

(Um) CRISTO

(Dois) PESSOAS

(Três) IGREJA

(Quatro) EU

  • O objetivo é: “Servir a Cristo e Seu Reino, como embaixadores” (Mt 6.33,2 Co 5.19-20)
  • A prioridade é: “Almas.” (Mt 28.18-20)
  • O método é: “Missionário, através do Corpo de Cristo (a Igreja)” (Mt 16.18-19)
  • O menor servo é: “eu” (Mc 19.35, Lc 9.46-48)

06 – AS 10 BEM AVENTURANÇAS DE UM LÍPER:

  1. Bem aventurado o líder que não busca posições elevadas, mas que foi convocado ao serviço pela sua habilidade e disposição de servir.
  2. Bem aventurado o líder que sabe para onde está indo e como chegar lá.
  3. Bem aventurado o líder que não fica desencorajado e que não apresenta alegações para isto.
  4. Bem aventurado o líder que sabe liderar sem ser ditador. Os verdadeiros líderes são humildes.
  5. Bem aventurado o líder que busca o melhor para os seus liderados.
  6. Bem aventurado o líder que lidera conforme o bem da maioria e não segundo a gratificação pessoal de suas próprias idéias.
  7. Bem aventurado o líder que desenvolve líderes ao liderar.
  8. Bem aventurado o líder que marcha com o grupo, interpretando corretamente os sinais do caminho que conduzem ao sucesso.
  9. Bem aventurado o líder que tem a sua cabeça nas nuvens, mas os seus pés na terra.
  10. Bem aventurado o líder que considera a liderança como uma oportunidade de servir.

07 – LIDERANÇA – BARREIRAS E ERROS;

 

Barreiras à delegação do poder

  • Desejo de segurança e “status” – O único líder verdadeiro é aquele que se reproduz!
  • Resistência à mudança.
  • Falta de auto-estima.
  • Só os líderes seguros são capazes de doar.
  • As melhores coisas acontecem somente quando você dá a fama aos outros.

 

08 – O LÍDER MEDÍOCRE;

  • Têm que estar sempre certos: Eles precisam sempre ganhar as discussões, forçar as pessoas a concordarem com elas e lazer tudo do seu jeito. Seu ego nunca permite que eles aceitem que estão errados ou que cometeram um erro. Isso acaba destruindo qualquer possibilidade de criatividade ou inovação dentro da equipe.
  • Perdem a calma por qualquer coisa: A maioria dos chefes medíocres usará sua raiva e temperamento explosivo para controlar ou intimidar os outros.
  • Externam seus problemas jogando a culpa nos outros: Ao fazer isso, ao invés de ajudar a resolver o problema e evitar que ele ocorra novamente, só conseguem aumentar os ressentimentos e a desmotivação dentro da equipe.
  • Têm pouca tolerância e nenhuma paciência: Tendem a desrespeitar e diminuir sua equipe, tornando bastante desagradável o ambiente de atividades, matando a paixão e a energia de todos.
  • Têm sérios problemas para controlar-se: A maioria dos líderes medíocres tem que estar permanentemente no controle. Sentem-se perdidos ou desconfortáveis quando algum outro está no comando. Acreditam que têm todas as respostas, e acham que sempre devem ter a resposta certa,
  • Têm medo de delegar: rodeiam-se de pessoas parecidas com eles na forma de pensar, acreditar, comportar e mesmo de vestir. Depois tratam essas pessoas como se fossem escravos sem cérebro, que existem apenas para seguir suas ordens e produzir os resultados adequados. Obviamente, isso acaba matando a liberdade de expressão, a diversidade e qualquer possibilidade de mudança!
  • Não têm um propósito maior na vida: A maioria dos líderes medíocres se preocupa mais com as estatísticas do que as pessoas. Cobram sem parar, e perturbam o ambiente, ao invés de estimular as pessoas.
  • Não têm a habilidade de reconhecer sinceramente: Não conhecem as pessoas pelo que elas são-somente pelo que produzem. Ao serem questionados sobre o assunto, já que existem benefícios comprovados em cuidar do lado humano da equipe, os medíocres sentem-se altamente desconfortáveis, pois se são incompetentes em lidar com suas próprias emoções, imagine então com a dos outros.
  • Têm baixíssima inteligência emocional: Enquanto muito medíocre tem níveis altos de inteligência e treinamento, com formação em Universidades famosas e muito conhecimento técnico, tendem também à pobreza nas qualidades pessoais, de personalidade e caráter fundamentais para liderar e inspirar uma equipe. Este direito acaba provocando reflexos em outras áreas, como por exemplo, constantes mudanças nos trabalhos e planos.
  • Não têm autenticidade e honestidade: acha que pode enganar o público com pequenas mentiras, meias verdades e falsas promessas, esquecendo-se que com estes ‘pequenos detalhes1 na verdade estão cavando sua própria ruína. As pessoas podem até esquecer-se de algo que você tenha feito ou dito – mas nunca se esquecerão de quem você é, como é e como as tratou. O mundo é pequeno – trate-as bem!

 

Liderança – um desafio ao serviço

 

A verdadeira liderança não pode ser concedida, nomeada ou atribuída. Deve ser conquistada. O líder tem que inspirar a confiança e merecer o respeito de seus liderados.

 

09 – PRINCÍPIOS DE LIDERANÇA:

  • Os lideres tocam o coração antes de pedir ajuda:

Você não pode estimular as pessoas à ação a menos que primeiro as estimule com a emoção. O coração em primeiro lugar, depois e cabeça. Quanto mais fortes a relação e a ligação entre as pessoas, maior será a probabilidade do consenso e da união. Mesmo num grupo você precisa se relacionar com cada pessoa individualmente. As pessoas não se preocupam com o quanto você sabe até que saiba o quanto você se preocupa com elas. Para liderar a si mesmo use a cabeça; para liderar os outros usem o coração.

  • O potencial de um líder é determinado pelas pessoas mais próximas dele:

Se as pessoas são fortes, o líder pode realizar grandes coisas. Se forem fracas, nada feito. Essa é a lei do círculo íntimo. Quando você forma a equipe certa, o potencial dispara. Não existem líderes do tipo “Aventureiro Solitário”. Se você está só, não está liderando ninguém. O líder encontra grandeza no grupo, e ajuda os membros a encontrá-la em si mesmos. Pense em qualquer líder altamente eficaz, e achará alguém que se cercou de um forte círculo íntimo.

  • Não existe sucesso do dia para a noite. Liderança é aprendizado:

É a sua capacidade de desenvolver e lapidar as suas habilidades que distingue os líderes dos seus seguidores. O segredo do nosso sucesso está nos compromissos diários. Líderes são aprendizes. Liderança é como investimento; rende juros, mas exige: respeito, experiência, força emocional, habilidade com pessoas, disciplina, visão, ímpeto e senso de oportunidade.

  • “A verdadeira medida da Liderança é a influência – nada mais, nada menos: A emergência de um Líder – ‘Você alcançou excelência como Líder quando as pessoas o seguem aonde você for, mesmo que por mera curiosidade.” A verdadeira liderança não pode ser concedida, nomeada ou atribuída.
  • Qualquer um pode pilotar o barco, mas só um Líder sabe traçar o percurso: As pessoas precisam de líderes capazes de navegar eficientemente. Os navegadores vislumbram a viagem com antecedência. “O líder é aquele que vê mais do que os outros, que vê mais longe do que os outros, que vê antes dos outros”. Leroy Eims
  • Quando o verdadeiro líder fala, as pessoas ouvem: Os olhos revelam (em uma reunião):
    • Quando alguém fez uma pergunta, para quem olham as pessoas?
    • Quem. Elas esperam ouvir?

O verdadeiro teste de liderança não é o ponto de partida, mas o ponto de chegada.

Sete aspectos fundamentais na vida dos líderes que os azem se destacar:

Caráter, Relações, Conhecimento, Intuição, Experiência, Êxitos passados e Capacidade.

  • Só líderes seguros delegam poder aos outros:

Existem líderes que tem o hábito horrível de se livrar dos líderes fortes. O melhor líder é aquele que tem percepção suficiente para escolher homens competentes que façam o que ele quer que se faça, e autodomínio suficiente para não se intrometer no trabalho deles. O modelo de liderança de delegação do poder, no qual todas as pessoas recebem funções de liderança, se opõe ao poder da posição. A capacidade que as pessoas têm de realizar é determinada pela capacidade que tem o seu líder de delegar poder. O líder sabe exaltar os pontos positivos de seus liderados, bem como identificar os pontos críticos e lidar com eles, advertindo, aconselhando e discutindo as soluções.

  • Credibilidade: A intuição aponta caminhos que não são tão óbvios nem tão facilmente explicáveis. Experiência não garante credibilidade, mas encoraja as pessoas a lhe dar uma chance de provar que você é capaz. A atuação das duas é ponto forte para a credibilidade do líder.

10 – REQUISITOS PARA SER UM BOM LÍDER:

 

Tanto os que iam são líderes como os que esperam ser, devem estar conscientes dos seguintes requisitos:

 

Características da liderança evangélica

  • Capacidade de liderança é um dom de DEUS.
  • Essa capacidade dever ser desenvolvida pela educação, instrução e treinamento.
  • No reino de DEUS a liderança dever ser exercida por aqueles que demonstram desejo de servir e não de “aparecer’. O evangelho em si é um serviço de DEUS aos homens e destes aos seus semelhantes. Examine-se e veja se o seu desejo é motivado pelo desejo de servir ou, de ser reconhecido.
  • Facilidade de expressão e conhecimentos gramaticais ajuda o líder na tarefa de “comunicar”. Quanto melhor fora a vida devocional do líder, melhor será a sua liderança.
  • Todo líder deve conhecer “regras parlamentares”. Isso o ajudará na direção de reuniões ou assembléias de caráter administrativo.
  • Ao líder não pode faltar o conhecimento básico de “boas maneiras”; isso o ajudará no seu intercâmbio social.
  • Conhecimento específico e profundo do que diz respeito ao seu campo de ação e generalizado, em outros assuntos, são necessários ao bom líder.
  • Firmeza, humildade e amor, precisam estar juntos, sempre, na ação do líder evangélico. Pontualidade nos compromissos e horários deve ser uma característica marcante do líder cristão.
  • Não se pode exercer uma boa liderança sem conhecimento profundo da vida e dos problemas dos liderados.
  • Para ocupar um posto de liderança é preciso conhecer bem a história, princípios, leis, estatutos, regimento e tudo mais que diga respeito à organização onde será exercida a liderança.
  • Conhecer bem as Escrituras e as Doutrinas que caracterizam o grupo, igreja ou denominação, é essencial a uma liderança capaz e eficiente.
  • Acerto na escolha de auxiliares dera tranqüilidade ao líder.
  • Administração em grupo (diretoria) com distribuição de tarefas deverá manter a unidade na pluralidade de ação.

O líder evangélico ao ter que tomar uma decisão deve observas o seguinte:

 

Princípios de liderança evangélica

  • Nada se faz sem consultar a DEUS. Um razoável período de oração deve preceder cada decisão.
  • Nada se faz que não seja do interesse ou para o bem geral do grupo.
  • Nada se faz sem a aceitação do grupo. A unanimidade nas decisões é o ideal. Mais de dez por cento do grupo contrário a qualquer decisão deve fazer com que o assunto fique sobre a mesa para reestudo.
  • Nada se faz sem consultar pessoas que já tiveram o mesmo problema ou pessoas mais experimentadas.
  • Nada se faz sem ouvir opiniões contrárias, quando há. Nada se faz sem estudar as várias soluções oferecidas. Nada se faz sem estudar as vantagens e desvantagens.
  • Nada se faz sem ter, pelo menos, três orçamentos (em se tratando de serviços entregues a terceiros).
  • Nada se faz sem avaliar as possibilidades econômicas e financeiras.
  • Nada se faz sem organizar um esquema de execução.

O homem de DEUS que quer colocar-se na mão d’Ele para servi-lo deve ainda lembrar-se dos:

  • Cinco pilares do serviço cristão
  • DEUS quando chama tem um trabalho para lhe dar. No reino de DEUS não há banco de reserva.
  • DEUS quando chama tem um local para você servi-Lo. Isso não significa que o seu trabalho não possa ser itinerante.
  • DEUS quando chama, capacita o obreiro para o trabalho, ou dá o trabalho de acordo com a capacidade do obreiro.
  • DEUS quando chama tem um salário razoável para o obreiro. ELE não pode ser um mau patrão.
  • DEUS quando chama tem a solução pra todos os problemas que essa chamada porventura possa ocasionar.

Qualquer obreiro que esteja em dúvida quanto à sua posição, devem fazer-se as seguintes…

  • Perguntas elucidativas
  • Fui realmente chamado por DEUS para fazer o que estou fazendo, no lugar onde estou?
  • O que faço, o faço da maneira como o Senhor deseja que isso seja feito?
  • Estarei forçando uma situação?
  • Posição social, remuneração, comodidades, interesses pessoais ou familiares estarão bloqueando uma decisão acertada?
  • Estará na hora de pensar em mudança de campo ou de atividade?

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Redação: Pastor Geciano Vieira